quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Regredindo

Sinceramente, assim que o advogado Carlos Miguel Aidar assumiu a presidência do São Paulo, eu como jornalista esportivo, e, principalmente, como são-paulino assumido, fiquei otimista. Principalmente por ser um crítico ferrenho a seu antecessor, o presidente Juvenal Juvêncio, e pelo fato de Aidar ser mais jovem. Nada contra àqueles que têm mais idade, mas o São Paulo precisava de uma "oxigenada" em seu comando político.
Confesso que me decepcionei. Aidar não é mais o ágil presidente dos anos 80. Criador do clube dos 13, da Copa União, e do futebol organizado daquela época. Está certo que eram outros tempos, outra economia e outro futebol. Mas parece que Aidar, de moderno dirigente dos anos 80, estagnou, ou melhor não evoluiu com o passar dos anos. De referência e modelo de gestão há 30 anos, mostrou a velha política dos cartolas totalmente diferente da postura que assumira nos anos 80.  Triste.
 
 
Começou com o episódio Alan Kardec e o presidente do  Palmeiras, Paulo Nobre. Depois a contratação, e o afastamento ( depois do estrago já feito) da ex-namorada do quadro de funcionários do Tricolor, o episódio da camisa comemorativa de Rogério Ceni, o afastamento de Juvenal Juvêncio ( que poderia ter acontecido de forma diferente), e agora, a questão com as empresas que fazem o credenciamento dos torcedores nas bilheterias do Morumbi.  Muita coisa polêmica em tão pouco tempo de mandato.
Teria Carlos Miguel Aidar regredido ao longo do tempo? Ou será que se transformou num dirigente-cartola clichê como todos os outros.?Quem sofre com isso é a apaixonada torcida tricolor! Triste