OAB, entidades de classes, sindicatos, clubes de futebol,
atletas, ex-atletas, jornalistas, torcedores. Todos se manifestando com relação
a mudança no calendário do futebol brasileiro. Tudo por conta do tempo escasso
e curto, principalmente pela questão da Copa em 2014, realizada no Brasil e por
conta disso, o número de datas para os jogos dos demais torneios será menor.
Então como atender o interesse de todos, e agradar ao patrão principal, ou seja,
as emissoras de televisão.
Romário: ex atleta e hoje deputado a favor da mudança no calendário do futebol nacional |
E os campeonatos acontecem, e os horários dos jogos, que
são determinados pelas emissoras de TV. Será que o esquema das transmissões
sofrerá alguma alteração, ou respeitarão o novo calendário. Segundo os líderes do movimento, a quantidade de
jogos no calendário atual diminui a qualidade do Campeonato Brasileiro. Entre
os principais pontos que devem ser cobrados estão à adequação ao
calendário europeu (começando a temporada no meio do ano) e a redução do número
de partidas – seriam sete a cada 30 dias, no máximo.
Minha opinião em relação ao assunto é: estou
como o Tomé da Bíblia, ou seja, só acredito em alguma mudança quando eu vir.
Logo, será que não existirão jogos às 21h50 durante a semana? Será que os
clubes vão jogar as 16 h com horário de verão nos estádios do Nordeste? Serão
que haverá tempo para treinamento, pé temporada, férias e tudo mais nesse novo
calendário? As consequências são contusões em excesso e os clubes em frangalhos
no meio da temporada. Isso sem contar as viagens e os jogos da seleção
Brasileira. Enfim, quando os interesses financeiros entram em jogo, eu
desconfio, e muito, do bom-senso.