terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Pastor Esportivo

Eu não gostei da troca no Ministério do Esporte. Saiu Aldo Rebelo(PCdoB SP) e entrou George Hilton(PRB MG). Na verdade, até agora eu não entendi o porquê desta mudança. Afinal, se a presidente é a mesma, o partido que está no poder é o mesmo, além da base aliada que apóia i governo também não ter sofrido alterações, o espírito de porco aqui questiona: Para que tirar Aldo Rebelo? Ele já tem experiência na realização de um Mega-Evento como a Copa do Mundo deste ano. E sua conduta na pasta poderia trazer know how na organização da Olimpíada que será realizada em 2016, na cidade do Rio de Janeiro.
Hilton (PRB MG) é ligado à Igreja Universal do Reino de Deus
O mais curioso é que Aldo Rebelo continuará atuando como ministro. Ele foi deslocado para o Ministério da Ciência e Tecnologia. O novo ministro do esporte, George Hilton é radialista, apresentador de televisão, teólogo e animador. Além de ser ligado à Igreja Universal do Reino de Deus. Tudo a ver com o esporte, não acham?  Mas peço-lhes que me perdoem o trocadilho, mas a mudança não deixou esse jornalista muito animado. É notório a lambança que políticos fazem em busca de seus conchavos e interesses pessoais. Afinal, até agora eu não entendi, e por mais que tentem me explicar, não entenderei a troca de cadeiras no Ministério do Esporte.

sábado, 20 de dezembro de 2014

A la Madrid!

Deu a lógica, assim como na Copa do Mundo, os europeus venceram os sul-americanos, agora no Mundial Interclubes disputado no Marrocos. Os argentinos do San Lorenzo, embora finalistas, não partiram para o jogo diante do Real Madrid. Parece, claramente, que jogavam com medo de sofrer uma goleada histórica ( como o Santos contra o Barcelona em 2011). Assim a final disputada no Marrocos foi o jogo do futebol contra a catimba.
 
Real Madrid bate o San Lorenzo com facilidade e fatura o Mundial de Clubes da FIFA
 
No final do primeiro tempo, o alemão Kroos cobrou escanteio na cabeça de Sérgio Ramos, que abriu o marcador para os Madrilenhos. No começo da segunda etapa, depois de um peru do goleiro Torrico, do San Lorenzo, o galês Bale, ampliou.
Como dizia o coronel Belarmino, personagem criado por Benedito Ruy Barbosa, interpretado por José Wilker na novela Renascer, o resultado foi " justo, muito justo, justíssimo". Na verdade, os dois times tem diferenças astronômicas na maneira de se jogar futebol. O jogo de hoje deixou isso ainda mais claro, do que vimos há seis meses, na última Copa do Mundo.  A torcida espanhola tem todos os motivos para comemorar, mas a impressão que eu tive, é que os europeus não estavam nem aí, para o título que tinham acabado de conquistar.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Discussão inútil

Quem diria Eu jamais pensei que estivesse vivo para presenciar algo como o que está acontecendo na política do São Paulo Futebol Clube. Troca de farpas entre dois membros que pertencem ao mesmo grupo político, ex-presidente Juvenal Juvêncio, e o atual Carlos Miguel Aidar.  Só que nesta semana, em que o clube completou 79 anos de história, o episódio envolvendo os dois cardeais do tricolor comprovaram que o clube está politicamente rachado.
Juvenal criticou Aidar, afirmando que ele tem poucos conselheiros dentro do clube que de fato o apóiam. Segundo o ex-presidente do clube, o atual conselho deliberativo do São Paulo não passa de uma "massa infame".
Aidar não deixou barato.  Ele disse que Juvenal não quer abrir mão do poder, e ironizou o ex-presidente dizendo que os conselheiros que estão aliados a Juvenal não cabem no banco da frente de uma perua Kombi. Além disso, questionou o balanço financeiro do clube na gestão de seu antecessor.
Ex e atual presidente do São Paulo F.C trocam farpas e o clube é o único prejudicado
 
Acho uma pena que esse tipo de coisa aconteça no São Paulo Futebol Clube. Quem diria que um clube organizado, que por muito tempo teve o orgulho de possuir o "maior estádio particular do mundo", campeão de diversos títulos nacionais e internacionais, passe por essa " lavagem de roupa suja" em prol de um único objetivo: poder. 
O São Paulo, outrora organizado e modelo de administração para os demais clubes brasileiros, não existe mais. De clube organizado e transparente do passado, passa agora por troca de farpas entre a cartolagem por causa de um único e exclusivo objetivo: poder.
Desse jeito bagunçado fora das 4 linhas, o torcedor são-paulino tem motivos para ficar preocupado. Tomara que essa briga não transforme as glórias do clube em coisa do passado. Discussão inútil e lamentável.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Deu a lógica

Por mais que queiram afirmar que o atual modelo do Mundial de Clubes da FIFA é o genuíno, por contar com representantes de todos os continentes, mas uma vez deu a lógica no final do Torneio Interclubes de FIFA.  Afinal, os representantes de Europa e América do Sul farão mais uma vez uma final do torneio, com os times dos outros continentes atuando como meros coadjuvantes.
Está certo que em duas oportunidades na história do Mundial de Clubes as zebras aconteceram. E quando elas estiveram em campo, sempre os clubes brasileiros estavam envolvidos, como foi o caso do Mazembe, que venceu o Internacional de Porto Alegre na semifinal em 2010. E para reforçar o ditado em que desgraça pouca é besteira, em 2013, o Raja Casablanca derrotou o Atlético Mineiro, e decidiu o campeonato contra o Bayern de Munique, com o clube alemão sagrando-se campeão.
 
Mas neste ano de 2014, o estoque de zebras parece ter se esgotado. Afinal, o Real Madrid bateu o Cruz Azul do México por 4 a 0 , numa partida em que os mexicanos não viram a cor da bola; e o San Lorenzo, encontrando mais dificuldade, numa partida em que houve prorrogação, venceu os australianos do Auckland City por 2 a 1.
Agora é esperarmos a tarde de sábado para ver se os sul-americanos conseguem vencer os europeus.  Seria um troco, pois no Mundial de Seleções, a Alemanha sobrou e bateu a Argentina na Final, depois de humilhar os brasileiros nas semifinais.  Será que o final do intenso ano esportivo de 2014 revelará uma boa surpresa aos Sul-Americanos? Aguardemos! Entretanto, este jornalista que vos escreve está torcendo, e muito, para o time do San Lorenzo, o mesmo clube do Papa Francisco.